E ela estava no parque, tragando seu cigarro, como de costume. Eu a observava a distancia há dias, mas a solidão expressada em sua face, em meio há tantas pessoas, me impediam de falar com ela. Eu imaginava qual seria o cheiro de seu cabelo... Um cheiro adocicado misturado com o do fumo?! Talvez sim. Talvez não. Minha vontade, agora, era de tomar-lhe o cigarro das mãos, sentar-me ao seu lado e ficar ali, fumando em sua companhia. Mas eu não o fiz... E hoje, hoje eu me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse a amado, a tivesse tragado para dentro de mim... Como fiz com o meu próprio cigarro, sozinho, do outro lado do parque.
1 comentários:
Belo texto, forte, marcante.
Vi que está me seguindo.
Bem, obrigada! (:
Beijos.
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:)