domingo, 28 de junho de 2009

Domingo, 28 de junho de 2009. 18:18.

Quando você me deu a notícia, eu esperava sentir qualquer coisa, menos indiferença. Eu não tenho certeza se é realmente indiferença que eu sinto quando à isto, mas deve ser algo ao menos parecido. E eu não consigo mais conter esta culpa que vem se acumulando desenfreada em minha mente, ocupando cada fragmento dos meus pensamentos. Eu não consigo fazer mais nada direito por ficar pensando sobre isto, não sobre o que pode acontecer, e sim pelo fato de não ligar. Eu vou enlouquecer se continuar assim; não aguento mais. As horas passam cada vez mais lentamente, minha respiração está desaparecendo, meus olhos ficam pesados, meu coração bate acelerado, é como se eu estivesse presa em uma espécie de paranóia. É algo que eu simplesmente não consigo controlar, não posso controlar. E isto vem tomando conta de mim de uma forma inexplicável, eu não sei mais o que fazer, o que sentir, o que pensar. E ainda tem você, cobrando todos os dias coisas que eu não consigo fazer, e você sabe disso. É como se tudo conspirasse contra mim neste instante. É insano. Eu enlouqueci, ou se isso ainda não aconteceu, está perto.
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Hoje eu descobri que...

Se eu não sei mexer em HTML ou CSS, eu nunca vou ter um template como eu quero. Nunca. Já olhei vários sites com templates, nenhum como eu quero, e se eu acho um parecido, não dá pra mudar o banner, onde ficará escrito o nome do template, não o do blog. Estou realmente frustrada.
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sábado, 27 de junho de 2009

Espelho, espelho meu... Que caráter tenho eu?

É difícil compreender como certas pessoas preocupam-se mais com sua aparência do que com seu caráter, intelecto; e também como outras conseguem julgar tanto pela aparência. A mídia, com toda a certeza, possuí grande influencia nisto. Mostra-nos rosto bonitos, corpos definidos, e mascaras. Camufla as pessoas reais e transforma o mundo em perfeição, dita a regra de que, se você for contra os padrões não será aceito, a não ser dentre o grupo de pessoas iguais à você. Acredito que é muito hipócrita fazer isto, e depois ficar falando de preconceito o tempo inteiro. Eles criam o preconceito. Não estou dizendo que o preconceito desapareceria se a mídia parasse de fazer estas alusões o tempo inteiro, mas que diminuiria, isto sim.
Quer dizer que, somente porque eu não tenho o padrão estético requerido pela maioria, não uso meu corpo para aparecer e nem me importo em estar na moda, eu não faço parte da sociedade? É claro que faço, e por sorte, ainda existem pessoas que acreditam que nem tudo que importa é a beleza. De que adianta eu ter um corpo perfeito, ser uma modelo famosa, e quando me perguntarem algo, eu não saber responder? Ou até mesmo serlinda e usar minha beleza para tentar humilhar outras pessoas, ou somente utilizar isto para obter coisas trapaceando? Não serve pra nada, meu caráter seria um lixo completo.
Estereótipos, na minha opinião, somente são utilizados por pessoas de mente pequena. Quem realmente pensa, sabe que aparência não é tudo e que, definitivamente, não deveria fazer à diferença.
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

L'âme des mots.

É necessário deixar a alma fluir de alguma maneira, transpondo opiniões que não podem ser guardadas, mas, também não podem ser gritadas aos quatro ventos. Deixar fluir de uma maneira sutil, à qual você sabe que será interpretada de diferentes formas. Ninguém sabe o que, de fato, passa pela mente de um artista. Não importa qual seja o tipo de arte que o compõem. Sim, o compõe. Não é o artista que forma a arte, a mesma o forma. Ela o inventa, reinventa, faz de tudo, quantas vezes quiser, pois a arte é a alma.
Pode não ser visível nem mesmo à você, mas, uma pintura, um texto ou qualquer outra coisa, nunca diz somente àquilo que aparenta dizer. Diz muito mais, na verdade grita. O grito dos seus desejos e suas opiniões mais profundas. Àquilo que até mesmo você ainda não conseguiu decifrar.
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domingo, 14 de junho de 2009

Incerto

O enorme abismo estende-se à minha frente, eu caminho em direção à ele com passos vagos e lentos, porém firmes. Aparentemente, estou certa sobre minhas decisões, mas não estou. Estou confusa. Indo em um caminho incerto, e sem volta, rumo a solidão. Afastando-me à cada dia mais das pessoas ao meu redor. Não sei se este realmente é o caminho que eu quero seguir. Eu acho que... Vou mudar o cenário. Uma praia completamente solitária, somente com as ondas, as conchas e minhas pegadas na areia, sendo apagadas pela água. Essa é a solidão ideal. A que acalma, a qual eu tanto almejo, não tendo medo de meus próprios pensamentos. Já o abismo é profundo demais para mim. Não tem fim. Conhece segredos que eu mesma desconheço, coisas que, talvez, eu não suportaria entender. É... Eu prefiro a praia com conchas, definitivamente.
Talvez isto faça-me sentir mais acolhida, menos vulnerável. Talvez me deixe mais só, ou mais preenchida. Talvez eu nem queira realmente estar só. Talvez eu só queira estar preenchida da forma correta. Talvez...
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ei, moço, me vende um namorado?

Sinceramente, eu odeio dia dos namorados. Na verdade, eu odeio datas comemorativas em geral. Não trata-se de comemorar o acontecimento em si, trata-se de dinheiro. Ganhar e dar presentes. Lucrar.
As pessoas podem estar felizes durante o ano inteiro... Sozinhas. Quando chega o dia dos namorados, começa a confusão e a suposta depressão. Garotas desesperadas por um namorado, até mesmo por um ficante, somente para não passarem a data sozinha. Garotos querendo só mais uma pra falar pros amigos que comeu fulaninha no dia dos namorados ou blábláblá. Ridículo.
Para mim, não é necessário um presente para comemorar estas datas, e elas em si não são necessárias. Eu não preciso de um dia especifico para valorizar e presentear as pessoas que estão ao meu redor. Mulheres, mães, namorados, crianças... Todo mundo. Por que as pessoas agem de uma forma um ano inteiro, e então, quando chega a maldita data, mudam de comportamento e valorizam as pessoas? Se for isso ou nada, eu prefiro nada. Fico muito mais feliz. Mentira. Eu vou continuar agindo como sempre, valorizando as pessoas ao meu redor todos os dias, que fodam-se as datas comemorativas.

xxx

Cansei de me dividir entre 5 blogs. Vou ficar só com esse. Mesmo. É mentira, eu sei. Não consigo abandonar todos, nem postar textos muito pessoais, e extremamente sentimentais, aqui. Mas enfim, vou deixar de ligar pro que eu estou postando, e em qual blog. Vou postar baboseiras do dia-a-dia aqui também e ligar o foda-se. Flw.

xxx

Aliás, fiquei 4 dias sem postar aqui... Quatro dias nos quais eu estava decidida a fechar isto de vez. Como eu sou persistente... Risos.
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Closed.

Perdi a vontade, a inspiração e a serenidade. Acabou; por enquanto.
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Um último dia na terra.

Eu olho apressadamente para o relógio em meu pulso, são exatamente 7:45. Meu page está vibrando incessavelmente... Droga! Não havia hora melhor para isto tocar, não?! Não posso checar agora, estou no meio da aula de biologia, se o professor notar, fico sem saber o que diz a mensagem e sem meu page. - Eu penso. A curiosidade é mais forte, leio o que diz: O mundo irá acabar amanhã. Exatamente às 23:59. Eu acreditei. Afinal, meu guia não podia estar mentindo para mim...
Joguei meus cadernos apressadamente para dentro da mochila e levantei. Já estava saindo da sala quando o professor falou:
-Ei! Onde você pensa que vai?
-Conhecer o mundo. Cuidar da minha vida. Morrer feliz.
-Sem gracinhas, Camila! Sente-se no seu lugar agora!
-Não, eu já disse, vou conhecer o mundo. Ele acaba amanhã.
-Você vai levar uma suspensão se continuar assim, garota...
-Não me importo, vou morrer mesmo. Sempre estive aqui de passagem. Aliás, você está gastando meus minutos... Tchau! - Eu saio correndo pela porta, não liguei nem mesmo para o porteiro. Mentira. Liguei sim; o desejei um último feliz dia na terra.
Corri pelas ruas, apreciei a beleza da vida que havia em cada ser humano, não que eu já não tenha feito isto antes, mas agora era mais intenso. Era a última vez. Sentia o vento tocar minha face, uma brisa maravilhosa. Sempre gostei do vento, das brisas... Então, gritei:
-ADEUS VENTO, ADEUS BRISAS, ADEUS AR! ESTEJAM COMIGO EM MEU ULTIMO MOMENTO! - Sorri. Um sorriso puro, doce. Sincero. Eu não ficaria triste por tudo estar acabando. Eu morreria feliz, estava decidida.
Quando cheguei em casa, minha mãe ficou assustada. Ela está muito doente, mas eu a tranquilizei... Dei um beijo em sua testa e sussurrei enquanto a abraçava:
-Tudo ficará bem, não se preocupe. Eu te amo. Venha comigo! - Eu não a deixaria definhando na cama, quando poderíamos passar um último dia juntas; como sempre deveríamos fazer.
Peguei minha câmera, o fundo de poupança que estava sendo guardado para a faculdade e cartões de crédito. Eu não precisava de mais nada. Apesar de que, as fotos não existiriam também, eu queria registrar tudo.

Encontrei meus amigos que moravam longe, abracei-os fortemente e os arrastei comigo para minha viagem insana. Assisti ao show da minha banda favorita. Gritei ao mundo que meus amigos, e minha família, são as pessoas à quem eu mais amo no mundo. Falei com desconhecidos, abracei estranhos. Dei carinho a todos, fiz novos amigos. Senti a liberdade correr por minhas veias. Aproveitei. Fotografei tudo. Conheci os lugares os quais sempre quis conhecer. Fiz tudo que eu sempre quis fazer. Beijei a pessoa amada e sussurrei um último "Eu te amo" em seu ouvido. O mais sincero de todos. Mas, quando finalmente estava perto da hora, decidi que terminaria sozinha. Somente eu e minha alma. Unidas como nunca estivemos antes. Mentira. Nossa união sempre foi extremamente forte.

O céu estava maravilhoso, as estrelas possuíam um brilho único e a lua estava magnífica. Sempre amei o céu. A brisa estava suava, fazia um barulho doce, como quem cantava uma última canção. Ela atendera meu pedido, estava ali, comigo, em meu último momento. Olhei o relógio de pulso, eram exatamente 23:57. Eu estava em um penhasco, sempre sonhei em correr por um e me jogar na imensidão, somente com o solitário mar à baixo. As ondas batiam incansalvemente contra as rochas, fazendo um estrondo convidativo, como se sussurrasse: "Junte-se a nós. Venha... Seja feliz. Prove toda a liberdade. Faça parte do ar, da água, da terra e do fogo. Seja um de nós.".
23:58. Eu corri, atirei-me do penhasco. Sorri. Dancei com o vento, cantei com a água. Despedi-me do mundo em pensamentos. Estava feliz, como eu desejava. Tudo estava perfeito... Então, ouve uma explosão. E depois, todas as almas silenciaram-se. Para sempre.
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Complexidade.

Não entendo o porquê de toda esta alusão dos sentimentos ao coração. Ele não é nada mais do que um simples órgão, como tantos outros que temos. Um órgão que simplesmente bombeia o sangue, nada mais. Não sente. Sentimos com a imaginação, com o pensamento. Imaginar também não é a palavra certa. A correta, talvez seria... Inventar. Não que eu esteja dizendo que haja um certo ou um errado. Não sei mais nem o quê estou dizendo... Vou curtir meus sentimentos inventados, ou seja lá o que for, e parar de tentar compreender o que é complexo demais para mim. E bem, no dia em que eu descobrir como descrever sentimentos com palavras, ou definir com o quê sentimos, não precisarei mais sentir. E por mais que doa, eu gosto de sentir, mesmo que eu não seja intensa o bastante.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Selo.

Recebi um selo da Julia, do http://itsnotabout-you.blogspot.com/. Obrigada, Julia. :)




1. Ao receber o selo, listar 7 coisas que te fazem sorrir;
2. Indicar o selo para 7 blogs que fazem você sorrir;
3. Informar aos blogs indicados que eles receberam o selo.

7 coisas que me fazem sorrir:

- O céu.
- Livros
- Música clássica.
- Meus amigos.
- Escrever.
- Fotografar.
- Falar com ele.

E eu não vou passar o selinho, de novo. Não sei pra quem dar. Fica pra quem quiser pegar. Risos.
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