domingo, 4 de outubro de 2009

Closed;

É, esse aqui acabou mesmo. Nunca mais. Eu até gostaria de me despedir dele de uma forma mais suave, porém, eu odeio despedidas.

Eu mudei, tudo mudou. E o novo blog é esse: http://criadoradeuniversos.blogspot.com/
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Cores e personalidade.

Eu não acreditava em testes, até fazer este, hm. Tenso.

"Suas preferências reais: Sente-se frustrado em seus desejos e impedido de obter as coisas que considera essenciais.
Seu problema real: Grandemente impressionado pelo que é singular, original e por pessoas de características notáveis. Procura assimilar as qualidades que admira e demonstra originalidade em sua própria personalidade."

True.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Uma questão de escolha.


O ser humano nasce com uma tendência a ter fé, acreditar em algo. É necessário ter fé em algo para poder seguir em frente nos momentos de fraqueza, para que o medo de continuar não o impeça de fazer ou crer em todas as possibilidades.
Muitas pessoas acreditam em qualquer tipo de "força maior", porém fé é uma questão de escolha. Escolher no que eu irei acreditar. Eu creio no homem. Se há alguém que rege o planeta e tem o poder de cultivá-lo ou destruí-lo, somos nós. Se há alguém que possa decidir viver ou morrer, somos nós.
Não é necessário que eu acredite que algo ou alguém está "olhando por mim" ou crendo em mim, pois eu creio em mim mesma. Acreditando na minha capacidade e no que eu sei que posso fazer, não há nada que possa ser maior. Cada pessoa rege à si mesma, trilhando seus próprios caminhos e fazendo escolhas. Todos temos opções, mesmo que façamos as escolhas erradas, às vezes. Somos todos deuses do nosso próprio destino.
E sobre os outros? Bem, eles que creiam neles mesmos ou no que quiserem, pois eu sei do que sou capaz, mas não posso determinar do que eles são. Eu governo somente meu próprio destino.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Desejos Submersos;



Escondidos sob a pele de uma maneira terna, invisível aos olhos da maioria. Singelos e devastadores. Os desejos que fazem sua pele formigar a mínima menção. Aqueles que, em seu íntimo, fazem você enlouquecer. E a cada vez que eles vêm à tona, você os submerge novamente. Querido, eu só tenho uma coisa a lhe dizer: é impossível contê-los.
A cada submersão, a cada repressão, eles se expandem. Quanto mais você luta contra eles, mais eles dominam cada pedaço da sua loucura interna. E então, nada mais é sufiente, nada mais pode suprir a sua maldita vontade por senti-los correndo em suas veias, gritando a plenos pulmões. Traga-os à tona.
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Fragilé Coeur.


Talvez eu seja sensível demais, platônica demais. Ou somente intensa de menos, corajosa de menos. Não importa no quê, eu não tenho a medida exata. É sempre demais, ou sempre de menos. Me diga como conseguir a medida exata das coisas. Ensine-me a ter tudo na medida, em perfeita harmonia. Não. Não ensine-me nada. Eu sou cabeça dura, não daria a mínima para o que disseste. Preciso conseguir por meus próprios méritos. Por correr atrás. Nunca conseguirei; eu sei. Deixo a perfeição para você. Assim posso continuar a idolatrá-lo e amá-lo de forma platônica, a única que não machuca. Se me ensinasse tais coisas, acreditaria que, um dia, poderia obter seu coração. Nunca estaremos em sintonia, nunca terei meu frágil coração quebrado. Nunca terei você. E eu prefiro deste modo. Sigo assim, vivendo demais, com intensidade de menos. Querendo de mais e… Não tendo.

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Estou completamente puta porque perdi a senha do meu blog no wordpress, então vou postar as baboseiras que tem lá aqui, enquanto eu só escrevo mais baboseiras e guardo pra depois.
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Importância é coisa de momento.

Com o passar dos anos, eu aprendi que tudo tem o seu valor. Tudo importa. Talvez não hoje, mas não conheço o amanhã, muito menos o que irá importar nele. Pode ser o boletim da escola, ou a vida de uma pessoa. Sentir a brisa no rosto, dançar ao vento, amar. Qualquer coisa, mesmo.
Neste exato momento, eu não sei o que me importa. Talvez eu tenha simplesmente desistido de me importar e simplesmente viver, ou somente guardado as coisas importantes tão junto à mim, que as perdi em meu interior.
Eu tenho um certo problema com me importar demais, às vezes desejo simplesmente desencanar e seguir uma vida diferente, mas, não consigo. Mesmo quando sigo este outro rumo, me importo demais. O que as pessoas dizem, fazem, pensam... E em outros, simplesmente não me importo. Desligo a mente e faço tudo por impulso, não me importando com o futuro e muito menos com o passado. Somente mantendo o riso de criança e a alegria interna, os sentimentos. E então, eu percebo: importância realmente é coisa de momento.
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domingo, 19 de julho de 2009

Don't run away.

Minha mente grita para eu correr, mover-me, sair deste maldito lugar, mas meus pés não obedecem, continuam presos ao chão e, ao meu coração; imóveis. As batidas aceleram, os gritos aumentam, as coisas giram. Eu já não sei mais o quê fazer… Se devo ir, se devo ficar, correr ou simplesmente continuar imóvel. Eu não sei; nunca soube.
Devo fugir de mim mesma e suprir minhas necessidades em você? Não! Eu não quero. Quero me dar por inteira; completa. Da mesma forma que eu espero que você se dê. Se você o fizer, e você o fará. Eu sei. Eu sinto.
Meus pés continuaram sem atender aos comandos de minha mente. Eles não correram, eles voaram. Voaram ao meu encontro. Fugi para dentro de mim mesma. Fugi para estar completa. Fugi, sem ter fugido… Fugi tendo coragem para me encontrar.
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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Melody.

Seus longos dedos de pianista dedilhavam minha pele, como se procurassem arrancar uma melodia de mim; e ele conseguia. Suspiros e gemidos eram soltos em sua boca e abafados por sua língua. Nossos corpos suados dançavam ritmados por sobre o lençol barato, conforme nossa melodia ordenava. Meu prazer aumentava gradativamente, à completa mercê de suas mãos explorando meu corpo, e a intensidade crescia a cada instante, cada vez mais próximos do clímax. Então, nossas bocas explodiram clínicas, em gemidos altos e ofegos cansados; o ponto alto da melodia. Um beijo terno fora depositado em minha testa e a calmaria havia voltado. O dinheiro foi depositado no bidê, ao lado da cama, e um pedido para que eu saísse logo foi sussurrado. Mais uma sinfonia composta em um motel qualquer de beira-de-estrada.
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domingo, 28 de junho de 2009

Domingo, 28 de junho de 2009. 18:18.

Quando você me deu a notícia, eu esperava sentir qualquer coisa, menos indiferença. Eu não tenho certeza se é realmente indiferença que eu sinto quando à isto, mas deve ser algo ao menos parecido. E eu não consigo mais conter esta culpa que vem se acumulando desenfreada em minha mente, ocupando cada fragmento dos meus pensamentos. Eu não consigo fazer mais nada direito por ficar pensando sobre isto, não sobre o que pode acontecer, e sim pelo fato de não ligar. Eu vou enlouquecer se continuar assim; não aguento mais. As horas passam cada vez mais lentamente, minha respiração está desaparecendo, meus olhos ficam pesados, meu coração bate acelerado, é como se eu estivesse presa em uma espécie de paranóia. É algo que eu simplesmente não consigo controlar, não posso controlar. E isto vem tomando conta de mim de uma forma inexplicável, eu não sei mais o que fazer, o que sentir, o que pensar. E ainda tem você, cobrando todos os dias coisas que eu não consigo fazer, e você sabe disso. É como se tudo conspirasse contra mim neste instante. É insano. Eu enlouqueci, ou se isso ainda não aconteceu, está perto.
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Hoje eu descobri que...

Se eu não sei mexer em HTML ou CSS, eu nunca vou ter um template como eu quero. Nunca. Já olhei vários sites com templates, nenhum como eu quero, e se eu acho um parecido, não dá pra mudar o banner, onde ficará escrito o nome do template, não o do blog. Estou realmente frustrada.
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sábado, 27 de junho de 2009

Espelho, espelho meu... Que caráter tenho eu?

É difícil compreender como certas pessoas preocupam-se mais com sua aparência do que com seu caráter, intelecto; e também como outras conseguem julgar tanto pela aparência. A mídia, com toda a certeza, possuí grande influencia nisto. Mostra-nos rosto bonitos, corpos definidos, e mascaras. Camufla as pessoas reais e transforma o mundo em perfeição, dita a regra de que, se você for contra os padrões não será aceito, a não ser dentre o grupo de pessoas iguais à você. Acredito que é muito hipócrita fazer isto, e depois ficar falando de preconceito o tempo inteiro. Eles criam o preconceito. Não estou dizendo que o preconceito desapareceria se a mídia parasse de fazer estas alusões o tempo inteiro, mas que diminuiria, isto sim.
Quer dizer que, somente porque eu não tenho o padrão estético requerido pela maioria, não uso meu corpo para aparecer e nem me importo em estar na moda, eu não faço parte da sociedade? É claro que faço, e por sorte, ainda existem pessoas que acreditam que nem tudo que importa é a beleza. De que adianta eu ter um corpo perfeito, ser uma modelo famosa, e quando me perguntarem algo, eu não saber responder? Ou até mesmo serlinda e usar minha beleza para tentar humilhar outras pessoas, ou somente utilizar isto para obter coisas trapaceando? Não serve pra nada, meu caráter seria um lixo completo.
Estereótipos, na minha opinião, somente são utilizados por pessoas de mente pequena. Quem realmente pensa, sabe que aparência não é tudo e que, definitivamente, não deveria fazer à diferença.
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

L'âme des mots.

É necessário deixar a alma fluir de alguma maneira, transpondo opiniões que não podem ser guardadas, mas, também não podem ser gritadas aos quatro ventos. Deixar fluir de uma maneira sutil, à qual você sabe que será interpretada de diferentes formas. Ninguém sabe o que, de fato, passa pela mente de um artista. Não importa qual seja o tipo de arte que o compõem. Sim, o compõe. Não é o artista que forma a arte, a mesma o forma. Ela o inventa, reinventa, faz de tudo, quantas vezes quiser, pois a arte é a alma.
Pode não ser visível nem mesmo à você, mas, uma pintura, um texto ou qualquer outra coisa, nunca diz somente àquilo que aparenta dizer. Diz muito mais, na verdade grita. O grito dos seus desejos e suas opiniões mais profundas. Àquilo que até mesmo você ainda não conseguiu decifrar.
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domingo, 14 de junho de 2009

Incerto

O enorme abismo estende-se à minha frente, eu caminho em direção à ele com passos vagos e lentos, porém firmes. Aparentemente, estou certa sobre minhas decisões, mas não estou. Estou confusa. Indo em um caminho incerto, e sem volta, rumo a solidão. Afastando-me à cada dia mais das pessoas ao meu redor. Não sei se este realmente é o caminho que eu quero seguir. Eu acho que... Vou mudar o cenário. Uma praia completamente solitária, somente com as ondas, as conchas e minhas pegadas na areia, sendo apagadas pela água. Essa é a solidão ideal. A que acalma, a qual eu tanto almejo, não tendo medo de meus próprios pensamentos. Já o abismo é profundo demais para mim. Não tem fim. Conhece segredos que eu mesma desconheço, coisas que, talvez, eu não suportaria entender. É... Eu prefiro a praia com conchas, definitivamente.
Talvez isto faça-me sentir mais acolhida, menos vulnerável. Talvez me deixe mais só, ou mais preenchida. Talvez eu nem queira realmente estar só. Talvez eu só queira estar preenchida da forma correta. Talvez...
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ei, moço, me vende um namorado?

Sinceramente, eu odeio dia dos namorados. Na verdade, eu odeio datas comemorativas em geral. Não trata-se de comemorar o acontecimento em si, trata-se de dinheiro. Ganhar e dar presentes. Lucrar.
As pessoas podem estar felizes durante o ano inteiro... Sozinhas. Quando chega o dia dos namorados, começa a confusão e a suposta depressão. Garotas desesperadas por um namorado, até mesmo por um ficante, somente para não passarem a data sozinha. Garotos querendo só mais uma pra falar pros amigos que comeu fulaninha no dia dos namorados ou blábláblá. Ridículo.
Para mim, não é necessário um presente para comemorar estas datas, e elas em si não são necessárias. Eu não preciso de um dia especifico para valorizar e presentear as pessoas que estão ao meu redor. Mulheres, mães, namorados, crianças... Todo mundo. Por que as pessoas agem de uma forma um ano inteiro, e então, quando chega a maldita data, mudam de comportamento e valorizam as pessoas? Se for isso ou nada, eu prefiro nada. Fico muito mais feliz. Mentira. Eu vou continuar agindo como sempre, valorizando as pessoas ao meu redor todos os dias, que fodam-se as datas comemorativas.

xxx

Cansei de me dividir entre 5 blogs. Vou ficar só com esse. Mesmo. É mentira, eu sei. Não consigo abandonar todos, nem postar textos muito pessoais, e extremamente sentimentais, aqui. Mas enfim, vou deixar de ligar pro que eu estou postando, e em qual blog. Vou postar baboseiras do dia-a-dia aqui também e ligar o foda-se. Flw.

xxx

Aliás, fiquei 4 dias sem postar aqui... Quatro dias nos quais eu estava decidida a fechar isto de vez. Como eu sou persistente... Risos.
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Closed.

Perdi a vontade, a inspiração e a serenidade. Acabou; por enquanto.
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Um último dia na terra.

Eu olho apressadamente para o relógio em meu pulso, são exatamente 7:45. Meu page está vibrando incessavelmente... Droga! Não havia hora melhor para isto tocar, não?! Não posso checar agora, estou no meio da aula de biologia, se o professor notar, fico sem saber o que diz a mensagem e sem meu page. - Eu penso. A curiosidade é mais forte, leio o que diz: O mundo irá acabar amanhã. Exatamente às 23:59. Eu acreditei. Afinal, meu guia não podia estar mentindo para mim...
Joguei meus cadernos apressadamente para dentro da mochila e levantei. Já estava saindo da sala quando o professor falou:
-Ei! Onde você pensa que vai?
-Conhecer o mundo. Cuidar da minha vida. Morrer feliz.
-Sem gracinhas, Camila! Sente-se no seu lugar agora!
-Não, eu já disse, vou conhecer o mundo. Ele acaba amanhã.
-Você vai levar uma suspensão se continuar assim, garota...
-Não me importo, vou morrer mesmo. Sempre estive aqui de passagem. Aliás, você está gastando meus minutos... Tchau! - Eu saio correndo pela porta, não liguei nem mesmo para o porteiro. Mentira. Liguei sim; o desejei um último feliz dia na terra.
Corri pelas ruas, apreciei a beleza da vida que havia em cada ser humano, não que eu já não tenha feito isto antes, mas agora era mais intenso. Era a última vez. Sentia o vento tocar minha face, uma brisa maravilhosa. Sempre gostei do vento, das brisas... Então, gritei:
-ADEUS VENTO, ADEUS BRISAS, ADEUS AR! ESTEJAM COMIGO EM MEU ULTIMO MOMENTO! - Sorri. Um sorriso puro, doce. Sincero. Eu não ficaria triste por tudo estar acabando. Eu morreria feliz, estava decidida.
Quando cheguei em casa, minha mãe ficou assustada. Ela está muito doente, mas eu a tranquilizei... Dei um beijo em sua testa e sussurrei enquanto a abraçava:
-Tudo ficará bem, não se preocupe. Eu te amo. Venha comigo! - Eu não a deixaria definhando na cama, quando poderíamos passar um último dia juntas; como sempre deveríamos fazer.
Peguei minha câmera, o fundo de poupança que estava sendo guardado para a faculdade e cartões de crédito. Eu não precisava de mais nada. Apesar de que, as fotos não existiriam também, eu queria registrar tudo.

Encontrei meus amigos que moravam longe, abracei-os fortemente e os arrastei comigo para minha viagem insana. Assisti ao show da minha banda favorita. Gritei ao mundo que meus amigos, e minha família, são as pessoas à quem eu mais amo no mundo. Falei com desconhecidos, abracei estranhos. Dei carinho a todos, fiz novos amigos. Senti a liberdade correr por minhas veias. Aproveitei. Fotografei tudo. Conheci os lugares os quais sempre quis conhecer. Fiz tudo que eu sempre quis fazer. Beijei a pessoa amada e sussurrei um último "Eu te amo" em seu ouvido. O mais sincero de todos. Mas, quando finalmente estava perto da hora, decidi que terminaria sozinha. Somente eu e minha alma. Unidas como nunca estivemos antes. Mentira. Nossa união sempre foi extremamente forte.

O céu estava maravilhoso, as estrelas possuíam um brilho único e a lua estava magnífica. Sempre amei o céu. A brisa estava suava, fazia um barulho doce, como quem cantava uma última canção. Ela atendera meu pedido, estava ali, comigo, em meu último momento. Olhei o relógio de pulso, eram exatamente 23:57. Eu estava em um penhasco, sempre sonhei em correr por um e me jogar na imensidão, somente com o solitário mar à baixo. As ondas batiam incansalvemente contra as rochas, fazendo um estrondo convidativo, como se sussurrasse: "Junte-se a nós. Venha... Seja feliz. Prove toda a liberdade. Faça parte do ar, da água, da terra e do fogo. Seja um de nós.".
23:58. Eu corri, atirei-me do penhasco. Sorri. Dancei com o vento, cantei com a água. Despedi-me do mundo em pensamentos. Estava feliz, como eu desejava. Tudo estava perfeito... Então, ouve uma explosão. E depois, todas as almas silenciaram-se. Para sempre.
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Complexidade.

Não entendo o porquê de toda esta alusão dos sentimentos ao coração. Ele não é nada mais do que um simples órgão, como tantos outros que temos. Um órgão que simplesmente bombeia o sangue, nada mais. Não sente. Sentimos com a imaginação, com o pensamento. Imaginar também não é a palavra certa. A correta, talvez seria... Inventar. Não que eu esteja dizendo que haja um certo ou um errado. Não sei mais nem o quê estou dizendo... Vou curtir meus sentimentos inventados, ou seja lá o que for, e parar de tentar compreender o que é complexo demais para mim. E bem, no dia em que eu descobrir como descrever sentimentos com palavras, ou definir com o quê sentimos, não precisarei mais sentir. E por mais que doa, eu gosto de sentir, mesmo que eu não seja intensa o bastante.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Selo.

Recebi um selo da Julia, do http://itsnotabout-you.blogspot.com/. Obrigada, Julia. :)




1. Ao receber o selo, listar 7 coisas que te fazem sorrir;
2. Indicar o selo para 7 blogs que fazem você sorrir;
3. Informar aos blogs indicados que eles receberam o selo.

7 coisas que me fazem sorrir:

- O céu.
- Livros
- Música clássica.
- Meus amigos.
- Escrever.
- Fotografar.
- Falar com ele.

E eu não vou passar o selinho, de novo. Não sei pra quem dar. Fica pra quem quiser pegar. Risos.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pinte um mundo só seu, ou, talvez, de todos. Pinte o que quiser.

Hoje eu quero escrever besteiras, postar asneiras. Cansei dessa vida de vidro, papel e plástico. Vou pegar meus lápis-de-cor e sair por aí, pintando paredes, muros, rostos e tudo o que ver. Pintar um sorriso, um abraço, um sentimento. Pintar o calor, a dor e o amor. Pintar por prazer, sem motivo algum, ou motivos demais. Simplesmente o querer. Querer isto ou aquilo, tanto faz; pegue um pincel, pinte no ar e corra atrás.
É possível viver por querer demais?


-
Completamente sem nexo; eu sei.
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terça-feira, 26 de maio de 2009

Meus fins, meus meios, minhas justificativas.

Ética e moral. Palavras que talvez -veja bem, somente talvez- respondam a inquietante pergunta "Os fins justificam os meios?".
Não há um "sim" ou um "não" para esta pergunta, cada pessoa possuí sua própria perspectiva para justificar, ou não; de acordo com sua ética e moral. Portanto, nem todos os fins serão justificados. Não para todos. Algo ético para mim, pode não ser para você. Logo, se eu utilizar algum meio para alcançar um objetivo, você pode achar que não há justificativa para tal coisa. Mas há. Para mim, não para você.
Tenho a opinião de que, tudo é relativo. Então, os fins justificam os meios. Talvez somente para quem os fez, mas, de acordo com sua moral, justificam.
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Selo.

Ganhei um selo da Carol Meirelles, http://cinderela-de-saia-justa.blogspot.com . Muito obrigada, Carol. Mesmo. :)


Regras:

- Indicar os dez blogs "carpe diem".
- Dizer o que é "colher o dia" para você.

Carpe Diem, para mim, é tornar todo e qualquer momento especial e sempre aprender algo, em qualquer situação.

E sobre os blogs indicados, não tenho tempo agora, e também não faço ideia de quais blogs indicar. Risos. Mais tarde atualizo este post e aviso à quem indiquei, uh.
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Desculpe-me.

Seu coração acelerou de repente, pulsava com toda sua força, fazendo a caixa torácica parecer pequena demais para ele e os pulmões, que competiam a páreo, acelerados. A respiração estava ofegante, temerosa. O silêncio predominava os cômodos, somente uma doce voz sussurrava em sua mente: "Vá até o quarto...". Ela levantou de sobre-salto do sofá da sala e rumou silenciosa até o quarto, onde havia alguém. Uma pessoa conhecida, amada, porém, a qual palavras odiosas foram dirigidas em um momento de fúria qualquer, onde, para não magoá-la, foram escritas e guardadas somente para si. Foram achadas. A pior de todas que ela poderia ter escrito, quebrando o elo que ainda as ligava. Quebrando a confiança que ainda existia. Um mero pedaço de papel, contendo frases sem coesão... Estava com vontade de arrancar o papel das mãos da mesma, mas não o fez. Deixou-a quebrar-se por inteiro, a dilacerando com palavras logo após.
"Desculpe-me..." - sussurrou com lágrimas nos olhos. Não foi o bastante.
Ela fora embora, deixando-a sozinha no cômodo preenchido pela tensão. Ela chorou sentada ao chão, aninhada em seu próprio corpo, como uma criança medrosa. Sem ao menos coragem para explicar-se.
-
Acredite, ela foi sincera quando pediu desculpas. Eu fui sincera.
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terça-feira, 19 de maio de 2009

As duas faces.

A esplendorosa princesa estava em sua torre, de pé, ao lado da janela. Escovava seus cabelos freneticamente, como se isto pudesse livrá-la de algo. Algo nojento, impuro. Prazeroso.
Há dias ela posicionava-se lá, no mesmo local, a espera de algo. Ou melhor, de alguém. Seu príncipe. Príncipe este, que jamais chegaria. Estava morto. Ela o vira morrer. A delicada princesa o matara. Com seus longos e finos dedos, acompanhados por um belo punhal de ouro.

Ela sentira a vida dele esvaindo-se em suas mãos, vira seu sangue escorrendo lento e pegajoso por elas. Causara sua dor, e sentira-se bem com isto. E então, você deve estar se perguntando, ela sentia remorso? Talvez. Mas, não pelo assassinato em si, e sim, por agora, estar fadada à uma espera eterna.

Cogitou a ideia de acabar com sua própria vida? Em momento algum. Ela é inatingível, perante aos outros. Diante de si mesma, é incrivelmente frágil. E, para dar fim a própria vida, é necessário ser forte. E tolo, muito tolo.
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Chocolate congelado.

"Seus olhos eram como uma convidativa xícara de chocolate-quente, em uma manhã fria de inverno. Ah, todo aquele calor que emanava deles... Aquecendo-me a alma e a imaginação. Olhos tão líquidos e profundos; tão profundos a ponto de, quando observados com atenção, transparecem seus sentimentos mais secretos. Não haviam segredos entre nós; pois bem, não haviam.
Agora, meus fumegantes e aconchegantes olhos de chocolate, estão completamente duros e gélidos, como gelo. Meu cativante sorriso, que brincava com calor em meio aos flocos de neve, e, se pudesse, os derreteria com seu calor, agora está perdido. Perdido em meio a esta pessoa em quem você se tornou. Pessoa esta, a quem eu desconheço."

Eu, sinceramente, não entendo as mudanças repentinas de personalidade que as pessoas estão tendo ultimamente. Não mesmo.
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

We'll kill ourself to find freedom. You'll kill yourself to find anything at all.

"Dizendo, hey você está sangrando por nada
É difícil respirar quando você está por conta própria
Mataremos a nós mesmos para encontrar liberdade
Você se matará para encontrar alguma coisa." - Augustana; Hey Now.
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terça-feira, 12 de maio de 2009

A carta.

Não havia muito tempo, ele lhe mandara uma carta. Uma carta onde continha uma tentativa frustrada de explicar o quanto a amava. Tentativa esta, frustrada, pois o amor não é algo que se possa explicar com palavras, palavras não podem ser sentidas. E o amor, o amor não pode ser escrito, ouvido, visto ou sequer tocado. Você pode somente senti-lo. Você nunca o toca, mas ele lhe acaricia a pele em cada brisa da manha, abrange sua alma em cada olhar, cada sorriso, cada pequeno gesto... Ele aguardou uma resposta durante dias. Esperançoso, nunca receoso de que seu amor não fosse correspondido. Mas o tempo não fora bondoso, passou lentamente, corrosivamente. Sem perder as esperanças, acreditando que ela somente estava temerosa por assumir seu amor, ele fora procurá-la... Encontrou uma casa abandonada. Ela fora embora e havia deixando somente um telegrama, ao lado de uma carta despedaçada, do mesmo modo que, em pouco tempo, um coração ficaria. O telegrama continha somente quatro palavras, quatro palavras que, naquele momento, possuíam o poder de destruir um homem: Eu não lhe amo.
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Manicômio.

Um grito soa alto dentro de meu corpo, ele percorre minhas veias lentamente, fazendo-me ser dominado vagarosamente pela sensação de raiva. Fecho meus olhos tentando acalmar-me, mas quando os abro, a sensação volta mais forte, com mais ódio, com mais raiva, mais desejo de vingança.

Choco-me com força contra as paredes acolchoadas, mas nada acontece, elas continuam ali, firmes e fortes, mantendo-me preso com meus sentimentos e angustias. Uma vontade repentina de gritar me envolve, então libero meu ódio e minha angustia:

-Malditos, vocês é que deveriam estar presos aqui, sendo torturados, todos os dias, até a loucura.

Esmurro as paredes em tentativas frustradas de derrubá-las, de me ver livre deste lugar horrível, mas isso só chama a atenção dos médicos, que rapidamente vem sedar-me. Agora, como em todas as outras vezes, sinto-me fraco, com os olhos pesados, o sedativo está fazendo efeito, logo irei adormecer profundamente.

Adormeço, com a certeza de que irei acordar aqui, neste mesmo chão acolchoado, em meio a estas mesmas paredes, a essa loucura que me cerca. Preferia adormecer e jamais acordar, a deparar-me com este manicômio novamente.

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"Entre tapas e abraços..."

Eu sei que estou atrasada, mas quem se importa? Eu não. Nunca é tarde - ou cedo - demais, para dizer o quanto eu lhe amo, mamãe. Amor não tem hora - nem data- para ser expressado; nunca teve.
Você não é minha melhor amiga, nem de longe a pessoa em quem eu mais confio, mas eu te amo. Nós somos diferentes, às vezes, até mesmo distantes... Mas, nos amamos. De verdade. Nós podemos não sair juntas, não compartilharmos os mesmos gostos, ou sequer desabafarmos uma com a outra, mas o amor existe. Existiu desde o primeiro instante. Em todos os dias da minha vida. Você não sabe, mas eu me preocupo quando você está doente. Como agora... Eu sei que, digo todos os dias a mim mesma "Eu sei me virar sozinha, eu não dependo de você." mas, sinceramente, eu não sei como seria viver sem você, mamãe. Eu não faço ideia de como seria não ter com quem discutir todos os dias, sobre as coisas mais imbecis possíveis. Sim, eu sentiria falta das nossas discussões. Sentiria falta de tudo em você.
Você não me compreende, não me escuta, não sabe do que eu gosto, o que eu odeio... E sinceramente, não vou dizer que é sua obrigação saber disso porque é minha mãe; porque não é. Você precisa se preocupar mais com você e menos comigo. Precisa cobrar menos de mim e mais de você. Você está todo os dias tão preocupada comigo, que esquece de você, mamãe. E, por mais que você queira, e eu queria, nossa relação não irá mudar. Então, eu defendo o egocentrismo, porque, neste caso, o mundo gira em torno do seu umbigo. Você não é meu exemplo, mas é tudo pra mim.
Eu odeio ter que admitir isto, mas, se não fosse por você, eu não seria o que sou hoje. E, quando eu estiver completamente livre, talvez eu lhe dê o devido valor. Mas, enquanto isto não acontece, eu te peço desculpas por tudo que eu te faço passar... Nada disto nunca foi minha intenção. Eu sei que você não vai ler isso, porque eu não tenho coragem para lhe mostrar, mas eu te amo, mamãe. Sempre amei, sempre vou amar. Você pode não ser a melhor mãe do mundo, mas é a minha mãe, e nada vai mudar isto. Feliz dia das mães. E quer saber, não está atrasado, porque todo dia é dia das mães. Eu te amo! ♥
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Escolhas.

Frases que nunca foram ditas - e nem serão - cortam minha garganta. A ânsia por soltá-las é enorme. Quebro meu único ideal enquanto as mantenho presas em minha garganta. Expressar-me. Dizer tudo que quero, e que sinto. Mas... Eu não quero dizê-las. Há verdades que nunca deveriam ser ditas, sequer mencionadas em pensamentos. Esta é uma dessas verdades.
Pequenas coisas podem fazer a diferença. Mas, será que eu, um mero ser entre tantos outros, poderia fazer a diferença? Sim, poderia; não vou.
Escolhas... Todos temos escolhas. Podemos optar pelo certo, ou pelo errado. Desta vez, eu prefiro errar.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

O parque.

E ela estava no parque, tragando seu cigarro, como de costume. Eu a observava a distancia há dias, mas a solidão expressada em sua face, em meio há tantas pessoas, me impediam de falar com ela. Eu imaginava qual seria o cheiro de seu cabelo... Um cheiro adocicado misturado com o do fumo?! Talvez sim. Talvez não. Minha vontade, agora, era de tomar-lhe o cigarro das mãos, sentar-me ao seu lado e ficar ali, fumando em sua companhia. Mas eu não o fiz... E hoje, hoje eu me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse a amado, a tivesse tragado para dentro de mim... Como fiz com o meu próprio cigarro, sozinho, do outro lado do parque.
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domingo, 22 de março de 2009

Domingo, 22 de março de 2009.

Bem, eu não sei se tu ainda pensas em mim como eu penso em ti. Ou sequer se tu lembras-te de mim, importas-te comigo. Mas enfim, o quê importa não sou eu, e sim, tu. Não imaginas o quanto eu sinto tua falta. O quão vazia eu me sinto aqui, sem ti.

Neste exato momento, 12:35, eu estou ouvindo “Be Like That”, lembrando de ti, de todos os momentos que nós passamos juntos... De como eu ouvi somente esta música, durante a manhã, à tarde e à noite, por quase dois meses.

E bem, creio que estou fazendo a mesma coisa agora, lembrando-me de ti com ela todos os dias... Mas já não é somente ela que me lembra a ti. Lyrical Lies e Vulnerable também me lembram. Enquanto as ouço, fico pensando em como eu ficava no teu profile o tempo inteiro, as ouvindo. E isto me lembra que, se eu quisesse falar contigo naqueles momentos, tu estarias ali... Mas eu já estava falando contigo, afinal, eu falava contigo praticamente 24h por dia, haha.

Era tão bom saber que, quando eu quisesse, a qualquer momento, tu estarias ali... Era reconfortante poder contar tudo pra ti, mesmo. Era reconfortante somente saber que tu estavas ali, eu não precisava nem falar contigo, somente ver-te ali me deixava bem...

E quando tu foste, eu sabia que sentiria tua falta. Sabia que sentiria uma falta enorme... Mas, não imaginava que seria algo com proporções tão grandes, deixando um enorme buraco em meu peito.

Preciso parar de escrever agora, mas, quando leres isto, quero que saibas que eu te amo, irmãozinho. Amo muito, muito, muito, mesmo. ;;
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